“Recomeça… se puderes, sem angústia e sem pressa e os passos que deres, nesse caminho duro do futuro, dá-os em liberdade, enquanto não alcances não descanses, de nenhum fruto queiras só metade.”
Miguel Torga

segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

C. D. ( I I )

Ainda me encontro no hospital. :-(
Amanhã faz uma semana que aqui estou.
Por estar num serviço de ossos (ortopedia) os doentes pouco tempo aqui passam, entram e saem em dois tempos...
O motivo da minha permanência, neste lugar tão indesejado, prende-se com o restabelecimento do meu pé após a operação. Parece estar deveras complicado....
Mas estando aqui há uma semana já dá para começar a conhecer as pessoas que aqui trabalham.
E, acreditem, há de tudo...
Primeiro comecemos pelos estrangeiros que aqui trabalham: a grande maioria são espanhóis e depois temos a representação de Leste (Ucrânia, Moldávia, etc...); e como habituamente portuguêses.
O atendimento é razoável, mas como sempre há muitos"ses", que no fundo são o fulcro deste post.
Tirando um ou dois enfermeiros estrangeiros, estes atendem e explicam melhor como fazer ou não numa determinada situação. Nota-se que se esforçam por compreender o doente e têm amor à profissão que abraçaram.
Já quanto aos enfermeiros portugueses, por vezes dão a sensação que nos estão a fazer um favor. É claro que há excepções, aliás toda a regra conhece, no mínimo, uma excepção. Mas é pena não ser o contrário.
Vai-se sobrevivendo, neste mar de "ais", mas a vida lá fora continua a correr e é sempre de aproveitar.

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