“Recomeça… se puderes, sem angústia e sem pressa e os passos que deres, nesse caminho duro do futuro, dá-os em liberdade, enquanto não alcances não descanses, de nenhum fruto queiras só metade.”
Miguel Torga

quarta-feira, 28 de dezembro de 2005

Momentos Fotográficos VII

Pôr do Sol no Carapacho - Ilha Graciosa, Açores

terça-feira, 27 de dezembro de 2005

Pensamentos III

Mesmo as noites totalmente sem estrelas podem
anunciar a aurora de uma grande realização.
(Martin Luther King)

terça-feira, 20 de dezembro de 2005

Festas Felizes

sexta-feira, 9 de dezembro de 2005

Poesia IV

O Menino da Sua Mãe

No Plaino abandonado

Que a morta brisa aquece,
De balas traspassado
- Duas, de lado a lado -,
Jaz morto, e arrefece.


Raia-lhe a farda o sangue.

De braços estendidos,
Alvo, louro, exangue,
Fita com olhar langue
E cego os céus perdidos.

Tão jovem! que jovem era!

(Agora que idade tem?)
Filho único, a mãe lhe dera
Um nome e o mantivera:
"O menino da sua mãe".

Caiu-lhe da algibeira

A cigarreira breve.
Dera-lhe a mãe.
Está inteira
E boa a cigarreira.
Ele é que já não serve.

De outra algibeira, alada
Ponta a roçar o solo,
A brancura embainhada
De um lenço... Deu-lho a criada
Velha que o trouxe ao colo.

Lá longe, em casa, há a prece:

"Que volte cedo, e bem!"
(Malhas que o Império tece!)
Jaz morto, e apodrece,
O menino da sua mãe.

(Fernando Pessoa)

quarta-feira, 7 de dezembro de 2005

Leituras II


Sugestão de Natal para os mais pequenos, pois o Natal é deles e devemos faze-los felizes. Por apenas 7,50€ pode-se incutir o espírito de leitura.

Os Primos e o Mago Envergonhado


Aqui fica um pequeno excerto, retirado do site da Editora Caminho
Quando a Matilde e o Gonçalo souberam que iam passar o Natal com a família à casa da serra, estavam longe de imaginar as surpresas que estavam à espreita. Descobre estas aventuras dos Primos com o Mago Envergonhado.
Ao comprar este livro estará a contribuir para o Programa de Vacinação da UNICEF e a oferecer 10 vacinas a crianças de todo o mundo

Acreditem é por uma boa causa!

terça-feira, 6 de dezembro de 2005

Tempos de Consumo

Actualmente e em especial nesta época natalícia que se avizinha há um consumo que se torna muito exacerbado.
Questiono o porque de só nesta época do ano se lembrarem dos mais desprotegidos, das crianças órfãos, dos velhinhos, etc, etc...
Tempo houve em que nesta época do ano se ofereciam umas meias e as crianças ficam todas contentes. Certo é que os tempos evoluem e a publicidade usa técnicas que deixam os mais pequenos a querem tudo e a não saberem o que querem.
E já pararam um pouco para pensar que muitas crianças, mesmo nesta época do ano, não recebem nem sequer um par de meias?
É nesta altura que mais se encontra pessoas cínicas na rua. Pessoas que se fazem passar por caridosas (o resto do ano esquecem tal predilecção), pessoas que sorriem, mas apenas mostram os dentes, etc, etc...
É por estas e por outras que acho que esta Época de Natal é a mais falsa que existe, e cada vez se torna em tudo menos no verdadeiro sentido de Natal (festa da natividade).
Compra-se a felicidade de alguém por meia duzia de prendas e depois esquece-se tudo e para o ano que vem há mais um Natal, mais uma época de consumo, mais uma época de puro cinismo. Realmente o Natal é de e para as Crianças. E Natal deveria ser todos os dias e não apenas uma vez por ano.