“Recomeça… se puderes, sem angústia e sem pressa e os passos que deres, nesse caminho duro do futuro, dá-os em liberdade, enquanto não alcances não descanses, de nenhum fruto queiras só metade.”
Miguel Torga

terça-feira, 22 de novembro de 2005

A Crise Europeia... Onde iremos parar???

Quem dos comuns mortais já não constatou a crise que atravessamos a nível nacional e europeu?
Certamente todos. E todos os dias nos deparamos com notícias sobre o combate a esta crise, tal vírus que veio para ficar e não há uma vacina eficaz para o expurgir definitivamente.
Já foram tomadas uma série de medidas, quer a nível nacional, quer a nível europeu para acabar com esta chaga, mas parece que todas elas estão a ser ineficazes e não resolvem este problema que se arrasta há uns anos a esta parte.
Claro que os funcionários públicos foram e continuam a ser os mais afectadas. Não digo isto por ser funcionário público, mas muito e simplesmente porque está à vista de toda a gente que assim é.
Quem não se lembra de anos em que não existiram aumentos salariais, de anos em que "congelaram" os escalões na progressão da carreira ou mesmo daquelas situações em que retiram os benefícios sociais? Certamente que todos se recordam destas actuações dos nossos políticos.
Muito recentemente a nova Chanceler Alemã instituiu que os funcionários públicos apenas iriam receber metade do 13.º mês (vulgo subsídio de natal) e os militares ficam sem este ordenado.
O que me importa das medidas tomadas na Alemanha? O que me importa das medidas tomadas a nível nacional com a definição "a longo prazo". Tempos houve em que alguém especializado em economia dizia que "a longo prazo estaremos todos mortos".
Por isso o que interessa é o presente. Assim deveriam ser tomadas medidas efectivas, a curto prazo, a começar pelos ordenados chorudos dos políticos, acessores e etc... Voces certamente sabem a quem me refiro. De igual modo deveriam cortar nas regalias que estes e outros grupos sociais têm, tais como cartões de crédito, viagens em primeira classe de avião, etc,. etc...
Assim poderiamos ter uma sociedade mais digna, sem estas desigualdade sociais tão aberrantes. Não me interessa as medidas do PEC (Pacto de Estabilidade e Crescimento), interessa-me viver melhor em cada dia que passa e não num futuro próximo.
Urge estas e outras medidas compatíveis e não andar a imitar outros países. Pois pelo caminho que isto leva, para o ano nem subsídio de férias iremos receber, quanto mais de natal.

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