“Recomeça… se puderes, sem angústia e sem pressa e os passos que deres, nesse caminho duro do futuro, dá-os em liberdade, enquanto não alcances não descanses, de nenhum fruto queiras só metade.”
Miguel Torga

quinta-feira, 21 de setembro de 2006

Novo PGR - Juiz Conselheiro Pinto Monteiro

Foi com agrado que ouvi na TSF, em primeira mão, a notícia sobre a escolha do novo PGR.
É que além do invejável currículo, o Sr. Juiz Conselheiro Pinto Monteiro, foi meu professor. Já aqui tinha feito referência às suas aulas, aquando da sua despedida como professor da cadeira de Teoria Geral do Direito Civil na UAL. Ali tudo estava preparado e a matéria era dada de forma exemplar, havendo sempre na aula ou fora dela lugar para tirar dúvidas ou outras questões mais pertinentes que sempre possam surgir na cabeça de um estudante de Direito.
Só quem nunca privou com o agora escolhido Procurador desconhece o seu talento e exigência. Sempre se gabou de ser isento, tendo por diversas vezes referido que tinha reprovado naquela cadeira o seu sobrinho, pois "as pessoas passam pelo que têm que saber".
Congratulo-me com esta escolha e deixo aqui os meus sinceros parabéns ao Sr. Juiz Conselheiro com votos que desempenhe o seu novo cargo com a máxima eficiência e muito sucesso.
Talvez já não lhe possa dizer pessoalmente mas até ao momento foi um dos melhores professores que já tive.
Poderão pensar que por ter feito esta cadeira estou a "engraxar", mas engane-se quem tal assim pensa. Apenas tive 12 valores e aventurei-me numa oral de melhoria, realizada durante uma hora e dez minutos, tendo finalmente atingido a nota de 14 valores.
Se suar por uma nota é bom, melhor ainda o é quando a exigência do professor faz com que encaixemos a matéria e não se decore tudo para um exame para mais tarde não nos lembrarmos de nada.
Parabéns Prof. Pinto Monteiro!!!!

segunda-feira, 18 de setembro de 2006

Finalmente... De férias!!!!

Já não era sem tempo. Nesta "altura do campeonato" já a grande maioria foi de férias e voltou ao trabalho.
Iniciam-se hoje as minhas queridas férias. Andava desejoso de poder usufruir de uns dias de descanso. Não só de descanso físico, mas sobretudo de descanso mental.
As aulas, o trabalho e os restantes afazeres levam a que o cansaço seja grande e não chega um fim de semana para carregar as baterias.
Vou estar fora três semanas, que se adivinham rápidas, pois quando se está bem acaba-se mais depressa. Decidi não sair de Portugal (bom... sou capaz de dar um saltinho aos nuestros ermanos, quando me encontrar no nordeste transmontano)... Assim irei dividir o tempo para que visite o nordeste transmontano (ando com saudades daquelas comidas do norte, a comida em Lisboa não sabe a nada e as doses estão cada vez mais pequenas).
Aproveitarei para colocar em dia a Leitura (sem ser livros de Direito, pois esse vão-se lendo sempre durante todo o ano) e quiça este blogue, fazendo aqui um apanhado dos meus dias de férias, assim consiga ter Internet móvel em todos os locais onde me encontre.
De fora deixo o telemóvel (podem ligar, mas pode acontecer eu não atender... afinal estou de férias), os posts no fórum das motos e com menos assiduídade as fotografias no flickr, uma vez que quero aproveitar o tempo para me divertir e não estar colado ao ecrã do portátil.
Poderão questionar-se o porquê de o levar mas é uma ferramenta sempre útil, nem que seja apenas para jogar ou ver um filme, sempre ajuda a distrair, uma vez que não sei como irá estar o tempo.

Desculpem mas está verde, tenho que arrancar de férias!!!!

terça-feira, 5 de setembro de 2006

Conversas da treta ou de encher chouriços?

Há conversas e conversas...
Há tretas e tretas...
E há por fim conversas da Treta, mais softs que aquelas que o António Feio e o José Pedro Gomes tiveram em cena, embora o género também nada tenha a ver com estas últimas.
Há pessoas que tudo fazem para não se manterem caladas e quiçá atingirem os seus objectivos. Na maioria das vezes não nos apercebemos desses objectivos mas depois de tanto andarem a circular em torno do mesmo verificamos onde querem efectivamente chegar. E quando os temas do habitué começam a ser escassos inventam-se novos assuntos e saliva desnecessaria continua a ser gasta.
Eu costumo chamar a este tipo de conversas "conversas de encher chouriços", pois não levam a lado nenhum e não possuem qualquer ciência.
Haverá pachorra para este tipo de conversas? Da minha parte não, mas quem as produz deve ter a pachorra necessária para as ouvir, isto se a pessoa em causa se ouvir a si própria.

PS- Ando mesmo a necessitar de férias, tou frenético.