“Recomeça… se puderes, sem angústia e sem pressa e os passos que deres, nesse caminho duro do futuro, dá-os em liberdade, enquanto não alcances não descanses, de nenhum fruto queiras só metade.”
Miguel Torga

domingo, 11 de junho de 2006

Casar?

Numa altura em que foi divulgada uma estatística do INE, na qual 2005 foi o ano em que existiram menos contrações matrimoniais, eis que todos os sábados se ouvem carros em frenesim de fitinhas nas antenas dos auto-rádios.
Se em 2005 recuamos aos anos 40, do século passado, a nível de casamentos possivelmente subimos (e em muito) o número de divorciados por metro quadrado. Cada dia há mais divorciados e mais pessoas a viver em economia comum (ou comunhão de mesa, se assim lhe preferirem chamar).
Relativamente ao casamento há a salientar dois pontos: o casamento pela igreja tem vindo a diminuir (fruto dos tempos, certamente!), sendo que já nem há missa completa, limitando-se o padre a fazer uma cerimónia que em muito se assemelha à do registo (a excepção vai para o discurso em torno da fé e da igreja); por outro lado o casamento (que não passa de um contrato como outro qualquer) exige uma logística e custos deveras elevado, ganhando com tais cerimónias o fotografo, o restaurante e toda a panóplia de intervenientes neste espectáculo mediático.
Não sou apologista do casamento, nunca o fui aliás... A maioria da juventude, hoje em dia, quando casa vai na espectativa de que "se não der certo, cada um vai à sua vida".
E assim vamos nós em divórcios em Portugal.

1 comentário:

@rmando disse...

Olha olha... Por aqui??
Óptimos conselhos!
Um abraço!