Era bebé quando se deu o 25 de Abril de 1974.
Não me lembro desta data, pois naquela altura limitava-me a fazer o que fazem hoje todos os bebés com 4 meses.
Nos bancos da escola e em conversa com os mais antigos fui sabendo o quão importante foi este dia.
Não me imagino a viver sem a LIBERDADE e todas as perrogativas que ela nos trouxe.
Deixo um pequeno vídeo que contém fotos da Revolução dos Cravos. A música de fundo essa dispensa apresentações, foi a chave para a Revolução: Grandôla Vila Morena, na voz inconfundível do Zeca.
25 de Abril, SEMPRE!!! Viva a LIBERDADE!!!
Miguel Torga
quarta-feira, 25 de abril de 2007
25 de Abril de 1974
quinta-feira, 19 de abril de 2007
segunda-feira, 16 de abril de 2007
Mário Cesariny
«Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco
conheço tão bem o teu corpo
sonhei tanto a tua figura
que é de olhos fechados
que ando a limitar a tua altura
e bebo a água e sorvo o ar
que te atravessou a cintura
tanto tão perto tão real
que o meu corpo se transfigura
e toca o seu próprio elemento
num corpo que já não é seu
num rio que desapareceu
onde um braço teu me procura»
Poema, Pena Capital
em todas as ruas te perco
conheço tão bem o teu corpo
sonhei tanto a tua figura
que é de olhos fechados
que ando a limitar a tua altura
e bebo a água e sorvo o ar
que te atravessou a cintura
tanto tão perto tão real
que o meu corpo se transfigura
e toca o seu próprio elemento
num corpo que já não é seu
num rio que desapareceu
onde um braço teu me procura»
Poema, Pena Capital
sábado, 14 de abril de 2007
Ainda a Licenciatura de José Sócrates
A novela em torno da licenciatura do Primeiro-Ministro ainda vai, ao que parece, no adro.
Hoje surgiram "novos" diplomas, novas datas, novos elementos.
«Se desconfiamos de Sócrates temos todo o direito de desconfiar daqueles que de ele desconfiam, de modo tão obsidiante. A arfante diligência com que jornais e televisões (não todos, não todas) desancam o homem – dá que pensar. E a vida ensinou-nos que nada acontece por banal prolongamento do acaso.
Ao que julgo saber, a história foi anunciada, há quase dois anos, na blogosfera. Porquê só agora este insistente apego a uma revelação que, afinal, o não é? As consequências possíveis das afirmações implicam os termos de uma responsabilidade que a entrevista de José Sócrates à RTP abordou, com demonstrada capacidade do entrevistado.
Urgente era sabermos se houve, ou não, tráfico de influências, favores mútuos, omissões mais deliberadas do que negligentes. E a consequente avaliação do carácter de Sócrates, sob o prisma moral e ético. Creio que a apreciação política terá de ser subsidiária daquela. Estou à vontade: tenho criticado a actuação deste Governo, que me parece não apenas mau: no meu entender, é muito mau. Nada me impede de tentar ver as coisas para lá dos vapores de nevoeiro criados em redor deste assunto. Repugnam-me tanto os ofícios de trevas como as liturgias sacrificiais.»
Concordo plenamente com este artigo de Baptista Bastos, in Jornal de Negócios, que pode e deve ser lido na integra aqui.
Hoje surgiram "novos" diplomas, novas datas, novos elementos.
«Se desconfiamos de Sócrates temos todo o direito de desconfiar daqueles que de ele desconfiam, de modo tão obsidiante. A arfante diligência com que jornais e televisões (não todos, não todas) desancam o homem – dá que pensar. E a vida ensinou-nos que nada acontece por banal prolongamento do acaso.
Ao que julgo saber, a história foi anunciada, há quase dois anos, na blogosfera. Porquê só agora este insistente apego a uma revelação que, afinal, o não é? As consequências possíveis das afirmações implicam os termos de uma responsabilidade que a entrevista de José Sócrates à RTP abordou, com demonstrada capacidade do entrevistado.
Urgente era sabermos se houve, ou não, tráfico de influências, favores mútuos, omissões mais deliberadas do que negligentes. E a consequente avaliação do carácter de Sócrates, sob o prisma moral e ético. Creio que a apreciação política terá de ser subsidiária daquela. Estou à vontade: tenho criticado a actuação deste Governo, que me parece não apenas mau: no meu entender, é muito mau. Nada me impede de tentar ver as coisas para lá dos vapores de nevoeiro criados em redor deste assunto. Repugnam-me tanto os ofícios de trevas como as liturgias sacrificiais.»
Nota: Negrito feito por mim.
Concordo plenamente com este artigo de Baptista Bastos, in Jornal de Negócios, que pode e deve ser lido na integra aqui.
quarta-feira, 11 de abril de 2007
C. D. (XI)
Carpe Diem
Já há tempos que não falava sobre o meu estado de saúde. Talvez por ir melhor e ter já em mãos outras tarefas, tenho descurado este blog e quem, eventualmente, o leia.
Já estou na fisioterapia há algumas semanas e já começo por colocar o pé no chão. As dores são cada vez menos, mas o inchaço ainda é uma realidade que não foi ultrapassável. Mas vai com o tempo. Já conduzo [moto ainda não :-( ] e quase que faço uma vida mais ou menos normal
Na fisioterapia encontrei casos dramáticos e apesar disso as pessoas sorriem, lutando cada dia para ficar melhor. Vivem um dia de cada vez, aproveitam o dia ao máximo! No fundo são felizes!
Fez-me lembrar o livro "Gente Feliz com Lágrimas".
Aproveitem o dia, como se este fosse o último, pois a vida é bela e jamais se poderá guardar para amanhã os prazeres de hoje. É que o amanhã poderá nunca chegar!
Deixo-vos com uma música, que faz juz à estação que atravessamos, do grupo Madredeus: Andorinha da Primavera
Já há tempos que não falava sobre o meu estado de saúde. Talvez por ir melhor e ter já em mãos outras tarefas, tenho descurado este blog e quem, eventualmente, o leia.
Já estou na fisioterapia há algumas semanas e já começo por colocar o pé no chão. As dores são cada vez menos, mas o inchaço ainda é uma realidade que não foi ultrapassável. Mas vai com o tempo. Já conduzo [moto ainda não :-( ] e quase que faço uma vida mais ou menos normal
Na fisioterapia encontrei casos dramáticos e apesar disso as pessoas sorriem, lutando cada dia para ficar melhor. Vivem um dia de cada vez, aproveitam o dia ao máximo! No fundo são felizes!
Fez-me lembrar o livro "Gente Feliz com Lágrimas".
Aproveitem o dia, como se este fosse o último, pois a vida é bela e jamais se poderá guardar para amanhã os prazeres de hoje. É que o amanhã poderá nunca chegar!
Deixo-vos com uma música, que faz juz à estação que atravessamos, do grupo Madredeus: Andorinha da Primavera
sábado, 7 de abril de 2007
(Des)concentração...
Não me consigo concentrar...
Subitamente falta-me o ar...
E suspiro por algo que me falta!..
Tranco a porta a sete chaves,
Concentro-me no meu dever.
Mas no fundo só te quero ter!
Mas voltaste, ainda que tarde
Consegui desconcentrar-me em ti.
Uníssona perfeição: o nosso amor arde!
AR 07/04/2007
Subitamente falta-me o ar...
E suspiro por algo que me falta!..
Tranco a porta a sete chaves,
Concentro-me no meu dever.
Mas no fundo só te quero ter!
Mas voltaste, ainda que tarde
Consegui desconcentrar-me em ti.
Uníssona perfeição: o nosso amor arde!
AR 07/04/2007
quarta-feira, 4 de abril de 2007
Quase um poema de amor.
"Há muito tempo já que não escrevo um poema
De amor.
E é o que eu sei fazer com mais delicadeza!
A nossa natureza
Lusitana
Tem essa humana
Graça
Feiticeira
De tornar de cristal
A mais sentimental
E baça
Bebedeira.
Mas ou seja que vou envelhecendo
E ninguém me deseje apaixonado,
Ou que a antiga paixão
Me mantenha calado
O coração
Num íntimo pudor,
--- Há muito tempo já que não escrevo um poema
De amor"
Miguel Torga
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