O vento passa pelo estandal e abana toda a roupa.
Ao longe o ruído de um carro ouve-se parecendo que voa em direcção a outro planeta.
Joana estende os braços para fora da janela para sentir a brisa fresca deste mês de Maio. Pensa no dia, nas coisas boas que ele teve. Detesta as coisas más, mas, como que um autómato, apaga-as da mente.
Na rua um gato mia e um cão ladra... Inimigos que o tempo nunca se encarregou de fazerem as tréguas. O camião do lixo arrasta consigo aquele aroma pestilento e irritante...
O sono, ah o sono... Foi-se com o vento e não há maneira de voltar.
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