Do mar revolto que bate e rebate no areal
Na ventania fresca, carregada de películas d’água,
Na areia molhada ou leve, ainda que agarrada.
No caminhar, trémulo, incertezas de um ideal.
Fazia-me falta visitar o revolto mar
Ah! Que momentos solarengos ao fim da tarde
Naquele deserto infinito de areia que arde
Eu e o mar… Um puro uníssono grito.
A minha revolta é como a das ondas
As delas vão e voltam constantemente
Mas lá acabam por se quedar
A minha fica prisioneira na mente
E nunca se afasta para me deixar amar.
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