Hoje surgiram "novos" diplomas, novas datas, novos elementos.
«Se desconfiamos de Sócrates temos todo o direito de desconfiar daqueles que de ele desconfiam, de modo tão obsidiante. A arfante diligência com que jornais e televisões (não todos, não todas) desancam o homem – dá que pensar. E a vida ensinou-nos que nada acontece por banal prolongamento do acaso.
Ao que julgo saber, a história foi anunciada, há quase dois anos, na blogosfera. Porquê só agora este insistente apego a uma revelação que, afinal, o não é? As consequências possíveis das afirmações implicam os termos de uma responsabilidade que a entrevista de José Sócrates à RTP abordou, com demonstrada capacidade do entrevistado.
Urgente era sabermos se houve, ou não, tráfico de influências, favores mútuos, omissões mais deliberadas do que negligentes. E a consequente avaliação do carácter de Sócrates, sob o prisma moral e ético. Creio que a apreciação política terá de ser subsidiária daquela. Estou à vontade: tenho criticado a actuação deste Governo, que me parece não apenas mau: no meu entender, é muito mau. Nada me impede de tentar ver as coisas para lá dos vapores de nevoeiro criados em redor deste assunto. Repugnam-me tanto os ofícios de trevas como as liturgias sacrificiais.»
Nota: Negrito feito por mim.
Concordo plenamente com este artigo de Baptista Bastos, in Jornal de Negócios, que pode e deve ser lido na integra aqui.
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