Numa altura em que foi divulgada uma estatística do INE, na qual 2005 foi o ano em que existiram menos contrações matrimoniais, eis que todos os sábados se ouvem carros em frenesim de fitinhas nas antenas dos auto-rádios.
Se em 2005 recuamos aos anos 40, do século passado, a nível de casamentos possivelmente subimos (e em muito) o número de divorciados por metro quadrado. Cada dia há mais divorciados e mais pessoas a viver em economia comum (ou comunhão de mesa, se assim lhe preferirem chamar).
Relativamente ao casamento há a salientar dois pontos: o casamento pela igreja tem vindo a diminuir (fruto dos tempos, certamente!), sendo que já nem há missa completa, limitando-se o padre a fazer uma cerimónia que em muito se assemelha à do registo (a excepção vai para o discurso em torno da fé e da igreja); por outro lado o casamento (que não passa de um contrato como outro qualquer) exige uma logística e custos deveras elevado, ganhando com tais cerimónias o fotografo, o restaurante e toda a panóplia de intervenientes neste espectáculo mediático.
Não sou apologista do casamento, nunca o fui aliás... A maioria da juventude, hoje em dia, quando casa vai na espectativa de que "se não der certo, cada um vai à sua vida".
E assim vamos nós em divórcios em Portugal.
1 comentário:
Olha olha... Por aqui??
Óptimos conselhos!
Um abraço!
Enviar um comentário